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Campo Grande e mais 2 capitais assinam projeto de internet do governo federal

Redação

[Via Correio do Estado]

Campo Grande será uma das três capitais brasileiras a assinar, na tarde desta segunda-feira (12), em Brasília (DF), a adesão oficial ao programa Internet para Todos, lançado oficialmente pelo governo federal em maio de 2017. Além da nossa Capital, Cuiabá (MT) e Belo Horizonte (MG) estarão presentes no evento, que contará com as presenças do presidente Michel Temer (PMDB) e o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab.

Em seu site, o ministério diz que 2.053 cidades estão aptas a assinarem o termo de adesão ao projeto. Outras 350 estão com interesse em serem inclusas.

Em Mato Grosso do Sul, além da Capital, o governo federal afirmou que outras 38 cidades também irão assinar sua adesão. Cinco municípios do Estado estão na lista de espera do Ministério.

O termo de adesão define a infraestrutura básica e as condições para a participação dos municípios no Internet para Todos. As prefeituras indicaram as localidades passíveis de atendimento, que receberão antenas para a distribuição do sinal de internet. Além de garantir a segurança da área, a prefeitura também arcará com as despesas de energia elétrica que esses equipamentos consumirem.

Kassab esteve em Campo Grande em 2017 para apresentar o projeto ao prefeito Marcos Trad (PSD) e outros secretários municipais.

O Internet para Todos não oferecerá conexão gratuita para os moradores dessas localidades, mas ofertará conexão a preços reduzidos.

Os municípios beneficiados nesta primeira fase do Internet para Todos começarão a receber as antenas em maio, e a expectativa é que sejam instaladas 200 antenas por dia.

A conexão de internet do programa será feita por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), de propriedade do governo brasileiro e que recebeu R$ 3 bilhões em investimentos. Em órbita desde maio de 2017, o satélite tem vida útil de 18 anos, sendo que três destes foram graças às pesquisas dos cientistas brasileiros, que permitiram estender o prazo de operação do SGCD.

Segundo sua assessoria, Trad diz que ainda não foram definidos os pontos de instalação dos acessos e nem o valor a ser investido pela gestão municipal.

Portal Correio do Estado apurou que, dentre as capitais, Belo Horizonte é a única com projeto definido, de liberação de sinal em escolas, creches, hospitais, maternidades e terminais de ônibus. Cuiabá deverá seguir o modelo de instalação de pontos de acessos por toda a cidade, permitindo acesso livre à população.

Para os municípios sul-mato-grossenses, o projeto deverá oferecer outra vantagem: o convênio firmado entre Kassab e o Ministério da Defesa para garantir o monitoramento de 100% das fronteiras brasileiras, ampliando as ações de combate ao tráfico de armas e drogas; com o Ministério da Educação, para levar banda larga para todas as escolas públicas do país, sendo que 7 mil serão beneficiadas já em 2018; e com o Ministério da Saúde, para implantar internet em hospitais e postos de saúde, melhorando a gestão pública e a qualidade dos serviços prestados à população.

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