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Caminhoneiros negam desmobilização e somam 76 pontos de protesto

Redação

[Via Correio do Estado]

Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul afirmam que não haverá desmobilização enquanto não houver acordo com o governo federal. Apesar da Polícia Rodoviária Federal informar que são 41 pontos de protesto nas rodovias do Estado, caminhoneiros afirmam que há 76 locais de mobilização.

Uma das lideranças do movimento, Nelson Alves, 44 anos, está parado com um grupo de caminhoneiros no posto Caravaggio e afirmou que a paralisação continua e o movimento não foi enfraquecido.

“O movimento só vai acabar se forem feitos acordos com as nossas lideranças, não em reuniões a portas fechadas, com gente que a gente nem conhece. Além disso, tem que ser publicado em Diário Oficial, não adianta ficarem falando para a mídia”, disse.

Alves explicou ainda que o mudou na mobilização é que não estão impedindo que os caminhões saiam e os veículos com cargas consideradas essenciais, como remédios e oxigêncio, não estão sendo parados.

Quanto aos caminhões-tanque, que começaram a ser liberados para abastecer postos da Capital e do interior, o caminhoneiro explicou que os manifestantes saíram da porta das distribuídoras que ficam dentro da cidade, dessa forma, o combustível armazenado será distribuído, no entando, quando acabarem os estoques do centro de distribuição, os postos ficarão desabastecidos porque os caminhões-tanque que estão nas rodovias, estão parados.

Caminhoneira há 16 anos, Valdelice Pires Oliveira, 68 anos, está parada na rodovia desde o início da mobilização, na segunda-feira (21) e afirma que não sairá do ponto de bloqueio enquanto não houver acordo.

“A gente está em busca de melhoras para o Brasil, não só para nossos interesses”, disse ao Portal Correio do Estado.

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