Voz do MS

Capital

Azambuja afirma que não investirá dinheiro no Aquário sem autorização da Justiça

Redação

[Via Correio do Estado]

Mesmo diante dos desgastes verificados nas obras inacabadas do Aquário do Pantanal e do custo a mais que isso pode gerar em uma eventual retomada da obra, o governador Reinaldo Azambuja continua se negando a investir qualquer centavo do dinheiro público no espaço sem autorização da Justiça. O valor gasto até o momento na obra é de mais de R$ 200 milhões e são necessários R$ 71,4 milhões para entrega-lá à população.

O empreendimento foi iniciado durante a gestão ex-governador André Puccinelli, encerrada em 31 de dezembro de 2014 sem a conclusão da obra. Embora inclusa no programa Obra Inacabada Zero, de Azambuja, o Aquário está entre os sete empreedimentos que até janeiro não tinham sido entregues pela administração estadual. “Nós não vamos por dinheiro público do Mato Grosso do Sul numa obra que está sob suspeição sem o aval da Justiça”.

Em 2011, a Egelte foi a vencedora da licitação para execução da obra, porém, posteriormente, subcontratou a Proteco Construções. Investigações da Polícia Federal, na operação Lama Asfáltica, apontam que foi aditivado R$ 21 millhões, no contrato de R$ 84,7 milhões, para beneficiar a empreteira Proteco, de propriedade do empresário João Alberto Krampe Amorin dos Santos, que está preso preventivamente].

Estima-se que o valor contratado para a conclusão da obra é de R$ 200.056.710,40. Desse total, R$ 172.476.338,72 são de contratos vinculados à Agência Estadual de Empreendimentos (Agesul) e outros R$ 27.560.710,40 são de despesas vinculadas à Secretaria de Administração. Ainda na gestão anterior foram disponibilizados R$ 34 milhões por meio do Fundo Ambiental, porém, apenas R$ 16 milhões foram utilizados.

Comentários

Últimas notícias