Voz do MS

Educação

Aulas remotas nas escolas municipais são prorrogadas por tempo indeterminado

Redação
Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado

Aulas presenciais nas escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande não têm data para serem retomadas.

Resolução publicada no Diário Oficial do Município desta terça-feira (15) prorrogou as aulas remotas por tempo indeterminado.

Conforme a publicação da Secretaria Municipal de Educação (Semed), a prorrogação conta a partir de 8 de setembro, quando houve o retorno do recesso, até “ulterior deliberação”, ou seja, quando houver nova decisão que permita retorno presencial.

No início do mês, prefeito Marcos Trad disse que o município estava seguindo as deliberações do governo do Estado, que fixou como possível data de retorno das aulas o dia 8 de outubro.

No entanto, com a nova resolução, o calendário não traz mais uma data base para o retorno e as atividades continuam sendo desenvolvidas por meio de atividades curriculares domiciliares.

As aulas presenciais estão suspensas desde março, devido a pandemia do coronavírus, e desde então já h ouve diversas prorrogações da suspensão.

Atualmente, as aulas do município e do Estado são transmitidas pela internet, pela televisão ou por meio de atividades impressas disponibilizadas nas instituições de ensino.

Reme tem 108 mil alunos entre Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) e Ensino Fundamental.

Mesmo sem estimativa de retorno, uma  comissão com vários órgãos foi montada para criar um plano de biossegurança para a volta.

Nas escolas particulares de educação infantil as aulas presenciais voltam na segunda-feira (21).

Para o funcionamento das aulas, escolas devem receber no máximo  30% dos alunos por sala de aula, manter distanciamento de 1,5 metros entre as carteiras e escalonar horário de entrada e saída para evitar aglomerações.

Também é obrigatória a disponibilização de dispositivos de álcool em gel para limpeza das mãos, carteiras e outros utensílios que deverão ser constantemente higienizados.

Via Correio do Estado

Comentários

Últimas notícias